Documentário sobre Santana é notícia no G1

De uma pesquisa voltada para os estudos sociais em periferias para um documentário internacional. Foi o rumo positivo que tomou o projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’. Ele utiliza ferramentas audiovisuais para divulgar e estimular práticas solidárias que deem voz e visibilidade a pessoas que representam a população.

Com a participação de profissionais de diversas áreas como arquitetura, urbanismo, cinema e fotografia, de forma voluntária, o projeto surgiu dentro da proposta de programação de estágio internacional para uma bolsa de estudos de Bianca Moro, que é Doutora em urbanismo e Mestre em Planejamento Urbano.

“Assim, decidi levar para o pós-doutorado o trabalho de mídia participativa que desenvolvo desde 2017 com as comunidades ribeirinhas do Amapá

A idealizadora do projeto explicou que a bolsa exigia uma proposta internacional. Assim, decidiu fazer um documentário que mostrasse três diferentes realidades na América Latina de precariedade urbana.

A partir daí, foram realizadas as filmagens e entrevistas de lideranças comunitárias em três lugares distintos: Macapá, na Amazônia brasileira; Cidade Juarez, no México na fronteira com os Estados Unidos e Paraisópolis em São Paulo.

Segundo Bianca Moro, inicialmente, a maior motivação para escolher os locais de filmagem foi a importância regional de cada lugar e suas populações excluídas que vivem em assentamentos precários.

Ao conhecer as histórias de cada líder comunitário, a história única e solidária o protagonismo do projeto foi redirecionado. “Atualmente temos como grande motivação a história de cada líder, que são histórias únicas de solidariedade e amor ao próximo”, concluiu.

Pessoas incríveis no Amapá

A equipe do projeto “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” esteve no município de Santana, no estado do Amapá. Lá entrevistou Raimundo Moraes, que é líder em uma comunidade ribeirinha. Ele transformou a própria casa em sede dos moradores para atender às necessidades da comunidade.

O exemplo de Raimundo se tornou elo entre a comunidade e as autoridades locais. E será tema de um novo documentário, de acordo com Bianca Moro.

“Mostramos também graves problemas de falta de moradia adequada e infraestrutura de Santana, o segundo maior município do estado do Amapá”, esclareceu a coordenadora do projeto.

Os documentários duram cerca de 10 a 15 minutos. Eles revelam as condições de vida da população da América Latina que vive em condições de precariedade urbana e, especial, pessoas que são agentes de transformação nas comunidades em que vivem.

Outros lugares incríveis

Outro agente comunitário que participa do projeto está no sertão da Bahia. Chico Malero que transformou o próprio lar em um ateliê para ensinar, aos jovens locais, a arte de fazer esculturas e violões.

O projeto cipesin.com está em busca de novas histórias, sobre aqueles que vivem em comunidades e gostariam de contar suas trajetórias.

Leia aqui do mesmo modo na íntegra: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2023/06/22/cidades-invisiveis-e-pessoas-incriveis-conheca-o-projeto-que-revela-agentes-transformadores-em-comunidades.ghtml

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Willian Gonçalves Santiago:

Arquiteto e Urbanista pela FAU-Mackenzie. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo PPGAU/UPM com Bolsa CAPES/ PROEX. Integrante do Grupo de Pesquisa “Urbanismo Contemporâneo: redes, sistemas e processos” da UPM. Colaborou na direção do documentário Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis.

Willian Gonçalves Santiago:

Arquiteto e Urbanista pela FAU-Mackenzie. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo PPGAU/UPM com Bolsa CAPES/ PROEX. Integrante do Grupo de Pesquisa “Urbanismo Contemporâneo: redes, sistemas e processos” da UPM. Colaborou na direção do documentário Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis.